Olá querida Jufem! Me chamo Carla Christiane, tenho 22 anos, curso Administração e moro em Garanhuns-PE. Estou em Schoenstatt há exatamente 9 bons anos. Confesso que fiquei surpresa quando recebi o convite para falar um pouco sobre minha relação com o Pai e Fundador, mas feliz por poder compartilhar a sua importância em minha vida. Acredito que todas já se perguntaram (ou perguntarão um dia) como é essa coisa de alguém ter um pai (na verdade mais um) além do Pai Deus e do nosso pai lá de casa…
Como é essa coisa de reconhecê-lo, chamá-lo e pedir sua intercessão… Pra mim foi confuso de início… Eu tinha receios de só olhar pra Mãe de Deus ou esquecer que existia outro ponto de contato, que existia o pai… Nossa essa palavra era estranha de se pronunciar… Eu descobri que precisava conhecê-lo para tomá-lo como pai assim como eu sempre ouvia nas reuniões. Foi aí que Tatiely (que é da Jufem também) que estava em Santa Maria na época nos enviou aquelas novenas do Pai Fundador. Parece coincidência não é? Acredito que o Fundador queria tanto quanto eu que eu o conhecesse. Foi engraçado fazer essa novena. Ela propunha que ao término de cada novena, fosse escrita uma carta para o Fundador e eu o fiz. A experiência de externar através da carta tudo o que eu sentia e minhas dúvidas em relação a minha filiação me fez ver que realmente o que faltava era que eu o olhasse com um olhar de filha e não com o olhar de alguém indiferente.
Escrever-lhe cartas me fez sentir que ele sempre esteve presente na nossa família de Schoenstatt e que continua a cuidar dessa grande e divina obra mesmo não estando aqui conosco. Escrever as cartas me fez desejar tê-lo conhecido, ter presenciado suas pregações, ter estado próxima quando ele falava, orientava. O que mais me chama a atenção na vida do Fundador é que ele foi sempre condizente a vontade de Deus. Ele nunca se opôs mesmo quando foi exilado por tantos anos. O que mais me impressiona nele e de maneira bem singular, é sua confiança plena nos desígnios de Deus, sua aceitação, o sim alegre a todas as situações assim como Maria o fez. Digam-me vocês, quem não queria ter tido a honra de conhecê-lo? Tenho uma invejazinha branca de quem teve essa sorte. Hahahaha.. Ele me conquistou por seu amor a Deus, à Mãe e Rainha, sua abertura aos planos de Deus. Ele soube esvazia-se de si e deixar Deus transbordá-lo de amor e de sua presença. Padre Kentenich foi e é sem dúvida espelho de Deus pra todas nós.
Agora não o vejo mais como um desconhecido, mas reconheço nele todos os traços de pai. E assim como Deus, ele não é um pai ausente, mas um pai presente em cada integrante da nossa família de Schoenstatt. Sinto-me hoje totalmente filha e o vejo como um exemplo de pai (que soube cuidar de todos os que Deus lhe confiará), exemplo de filho (que soube aceitar a vontade de Deus e deu um sim alegre, confiante) e como um amigo. Quando recebi de presente um cartão no encontro Cor Unum foi com a imagem do fundador sentado num banco e ao lado dele tinha um espaço vazio… Como se ele estivesse esperando alguém. No verso do cartão tinha um textozinho que em resumo dizia assim: “Quando te sentires preocupada ou com dúvidas, senta-te ao lado do Padre Kentenich, conta-lhe tuas aflições, os seus ouvidos serão os de Deus e através dele encontrarás as respostas para tuas preocupações”. Esse cartão esta até hoje no meu Santuário-quarto e todas as vezes que rezo antes de dormir, me coloco ao lado dele… Naquele banquinho e lhe conto muitas coisas confiando que todas as minhas preces chegarão ao coração de Deus através do MEU QUERIDO PAI o Padre José Kentenich.
Que tu sejas sempre esse exemplo em ser um lírio do pai e que está sempre voltado ao mais alto.
Lindas palavras minha amiga!Como sempre inspiradora! Nosso Pai com certza tem muito orgulho da filha linda que és…bju meu anjo!