Um novo campo de lírios
A juventude feminina de Schoenstatt contemplou neste ano jubilar o nascimento de um novo grupo da JuFem, o nascimento de novos lírios.
Chegamos ao Santuário como calouras, ou novatas como nossas colegas nos chamavam, procurando um propósito em nossas vidas, com a sede de aprender e de vivenciar coisas novas, com a intenção de fazer novas amizades, ensinar e aprender com cada uma de nossas irmãs de grupo, com a intenção de nos aproximar da Mãe, de conceder a Ela um enorme espaço em nossos corações e em nossas vidas.
Em muitas das nossas reuniões a nossa dirigente Bianca, falou que o movimento de Schoenstatt é muito pedagógico, que cada reunião possui uma essência diferente, um aprendizado diferente e que cada uma de nós devemos nos comprometer com o grupo, com a Mãe. Mas também nos disse que o movimento é livre e que nós só devemos estar aqui porque queremos, porque o nosso coração nos impulsionou e porque nós nos sentimos chamadas para fazer parte dessa grande família e junto a eles levar Deus e a nossa Mãe para o mundo.
Cada uma de nós viveu e cresceu de uma maneira diferente, temos qualidades e defeitos que nos estimulam a melhorar, que nos estimulam a nos autoeducarmos e assim nos tornamos uma Pequena Maria, singela, pura e forte no sacrifício, abdicar de coisas que nos distancia do colo da Mãe, nos desfazer de coisas que nos afasta de Deus.
Após quase um ano juntas, cresce em nós a vontade de selar a Aliança de Amor, de nos dedicar mais e mais, de nos doar mais e mais, de ser pela Mãe o que Ela é pela gente. Hoje, nasce em nós a vontade de sermos heroínas, de viver em prol da felicidade do outro, em prol da evangelização, nasce em nós um pequeno lírio, que busca sempre ser pura, doce, meiga, que busca sempre ser mulher, nasce em nós a vontade de se espelhar cada vez mais na querida Mãe de Deus, de ser fiel aos seus ensinamentos, ao Capital de Graças e assim poder mostrar ao mundo o que é ser uma Pequena Maria, o que é ser mulher.
Muitas meninas chegam aqui por motivos diferentes, mas todas ficam pelo mesmo motivo o amor e o encantamento pela Mãe de Deus.
De fato temos muito a agradecer a nossa dirigente e as Irmãs que tanto se esforçam para nos ensinar a ser uma Pequena Maria, a viver como a nossa Mãe viveu. Temos que agradecer a recepção e alegria que nos contagia e nos incentiva a ser forte, a permanecer firme e fiel ao nosso ideal “Lírio do Pai, Tabor para o mundo”.
Ainda estamos no início da nossa caminhada, mas com todo o apoio, amor e toda união que nos é proporcionado conseguiremos juntas, seguir adiante.
Karoline Lima
A Mãe é acolhida na Universidade da nossa Capital
Dia 26 de setembro: a pergunta
Dia 28 de setembro: os primeiros sim
Dia 10 de outubro: o sim do Padre
Dia 20 de outubro: primeira lista
Dia 23 de outubro: fechamento da primeira lista
Dia 11 de novembro: missa de envio
Dia 25 de novembro: convite especial
Foi em uma conversa com a Irmã Adriane sobre o empréstimo de uma capelinha para fazermos uma oração na missa anterior ao dia 18 de outubro da Universidade de Brasília que a ideia da Mãe Peregrina na UnB propagou. Assim, simples e belo. E após essa propagação de ideia muitos sim surgiram, sim pela Mãe. É complicado contar como maravilhosamente assustador e encantador ao mesmo tempo foi este projeto, assustador, pois nunca se tinha a noção de qual seria a reação de outras pessoas com a Mãe Peregrina, e encantador foi ver fila de pessoas, pedidos e pulos de felicidades ao saber que poderia ter o nome na lista para receber a Mãe Peregrina. Tudo isso pela Mãe .
Tudo isso começou no dia 26 de setembro, conversava com a Irmã sobre a possibilidade de levar a capelinha da Mãe para a missa da UnB já que havia conseguido um momento de oração em especial ao Centenário, a Irmã já tinha essa vontade de levar a Mãe a UnB, e pensou “porque não agora neste ano tão especial para nós?” e assim surgiu o projeto de levar a Mãe Peregrina para a UnB. Dia 28 de setembro conversei com alguns amigos meus da juventude de Schoenstatt e foi um sim geral, todos, tanto aqueles que estudam na UnB como aqueles que não estudam, apoiaram a ideia e disseram que estariam ao nosso lado para a realização. Além do sim da juventude, tivemos também o sim dos missionários, eu, Isabella(JuFem) e o Luan(JuMas), foi a partir disso que partimos para conseguimos o sim na UnB. E nossa a Mãe preparou tudo, fomos bem recebidos pelo pároco que gostou muito da iniciativa e propôs em nos ajudar. No dia 20 de outubro a primeira lista foi lançada, sucesso total, no final da missa criava fila para escrever o nome na lista, estudantes vinham conversar conosco não somente para saber como funcionaria a Mãe Peregrina, mas também interessados em conhecer o movimento. Foi lindo, acho que nunca pulei tanto de felicidade, a Mãe foi muito bem recebida. Dia 11 de novembro, dia da missa de envio, e que missa especial, estava lotada, não havia mais lugares para as pessoas sentarem, e mesmo assim eles continuaram lá, depois da oração de compromisso, quando a Mãe foi elevada a vista de todos, uma salva de palmas ocorreu, uma salva de palmas a Ela, nossa intercessora. Após a missa, muitas pessoas desciam algumas querendo ver de perto a imagem da Mãe, outros querendo conversar com a gente, e muitos não somente nesse dia mas em vários seguintes, agradecendo, simplesmente agradecendo por levamos a Mãe Peregrina a UnB, porém não fomos não que a levamos a UnB, foi Ela, Ela que nos deu essa missão de leva-la até lá, fizemos por Ela, sempre por Ela. E agora dia 25 de novembro recebemos um chamado especial, para sermos os coordenadores gerais do nosso movimento dentro da Comunidade Católica da Universidade de Brasília. A CCUnB não tem um movimento em especial, somos uma mistura de fiéis que juntos buscamos nos manter fortes em nossos objetivos em um meio muito diverso, e por esse motivo, existem vários coordenadores de diversos movimentos e comunidades, para que todos que lá frequentam conheçam os mesmos, e agora nosso Movimento de Schoenstatt faz parte desse conjunto, graças da nossa intercessora, a Mãe do Senhor
Isabella Costa