Olá, me chamo Terezinha, tenho 57 anos, sou casada, tenho três filhos e moro na cidade de Santa Maria. Com muita alegria compartilho com vocês o que a JUFEM significou em minha vida.
Recordo que meus pais participavam, com alegria, na capela próxima a nossa casa. À noite por volta de umas 20h, nós rezávamos o terço em família, era algo que juntos gostávamos de fazer. Aos meus 17 anos, na faculdade, tive a grata oportunidade de conhecer a Ir. M. Neida e o Movimento de Schoenstatt. Fui convidada a participar da Juventude Feminina (JUFEM), onde me acolheram muito bem.
A partir daí, comecei a frequentar o Santuário, pois queria conhecer mais sobre a história do Fundador e poder estar mais próxima do Movimento. Como perdi meu pai muito cedo, encontrei no Fundador um aconchego paternal. Sinto que os melhores presentes não são os materiais, mas sim aqueles que vêm pela Mãe de Deus. E com isso entendi, que o Pe. Kentenich tinha me presenteado Schoenstatt através da amizade que fiz na faculdade.
Nesta ocasião as reuniões de encontro eram aos domingos pela manhã, depois da missa das 9h. Logo selamos nossa Aliança de Amor, pois queríamos estar mais próximas da Mãe e sabíamos que a Ela poderíamos entrega totalmente nossa confiança como filhas.
Nossa dirigente, sempre nos aprofundava em uma leitura espiritual, que nós chamávamos “A hora de Schoenstatt”. Conduziam-nos para sermos autênticas cristãs, filhas de Deus Pai através do amor a Maria, do apostolado como estudantes, como filhas, no grupo, ou no trabalho. E Schoenstatt era tudo para nós, pois lá tínhamos uma orientação de que deveríamos ser pequenas Maria e pequenos lírios voltados para o Pai.
No dia 17 de julho de 1983, houve a instituição do nosso “Santuário da Transformação” (Santuário-Lar). Foi uma noite muito marcante para mim, porque senti a presença carinhosa do Pai me conduzindo a Mãe e Rainha. As reuniões continuaram e queríamos fazer a Carta Branca, então oferecemos tudo ao Capital de Graças. Passados 2 anos , a Ir. Neida foi enviada para Portugal e como grupo ficamos muito abaladas, mas compreendemos que tudo aquilo não deviria ser interpretado como algo ruim, mas como um sim a nossa querida Mãe.
Finalizando, compreendo que tudo que vivi em Schoenstatt me trouxe segurança, confiança e amadurecimento para realizar o plano de amor a Deus em minha vida. Acredito que como juventude daquela época, seríamos como “raízes”, a base onde juntas podemos fortalecer o que a JUFEM se tornou e o que está se tornando neste novo século, seja nacional ou internacional. Hoje sinto que posso contar para meus filhos, o André, a Marília e a Maria Gabriela, que já fazem parte da juventude (Masculina e Feminina) e a vocês meninas, que estar vinculados ao movimento de Schoenstatt é ter certeza de conquistar um novo horizonte a cada dia, como um sim a nossa Mãe Três Vezes Admirável da mesma forma que o Fundador realizou.
Parabéns Juventude Feminina de Schoenstatt, pelos 75 anos de pura dedicação em resplandecer as virtudes de uma pequena Maria ao mundo. Que vosso SIM possa ser dado a cada instante com muita ALEGRIAAA!!!!!
Abraços, Terezinha Packaeser de Souza.
Terezinha e a Família
Que bonito Terezinha! Obrigada por compartilhar com todos sua história. Passamos pela Jufem e é impossivel não levar nada de especial para nossa vida 🙂
Abraços,
Talita
Um precioso fruto da Jufem que amadureceu para a União de Famílias de Schoenstatt. Obrigada, Terezinha, por ter compartilhado um pouco da sua história conosco. Gostei muito da “hora de Schoenstatt”. Quando eu era jovem, o que não faz muito tempo, nós também tínhamos a nossa “hora de Schoenstatt” na qual líamos a literatura de nosso Pai e outros livros do Movimento, especialmente dos heróis. Isto foi muito importante também para a minha decisão vocacional.