O mês de maio, imediatamente nos lembra as mães, e de modo especial a Mãe das Mães, Maria, Mãe de Jesus e nossa Mãe também. Neste mês dedicado especialmente à nossa Mãe celestial, somos convidadas a oferecer-lhe muitas flores de maio do nosso Capital de Graças.
Vale especialmente para o mês de maio a exigência que a Mãe nos faz pela Aliança de Amor: “Provai primeiro que realmente me amais e tomais a sério vossos propósitos. Esta santificação exijo de vós… cada um de vós há de alcançar o mais alto grau imaginável de perfeição de estado e de santidade…”
Maria é de fato nossa Mãe. Do alto da cruz Jesus no-la deu por Mãe, com as inesquecíveis palavras: “Mulher, eis aí teu Filho! Filho, eis aí tua Mãe!” Jo 19, 25-27
Portanto, Maria é Mãe admirável, que merece o respeito, o afeto, o carinho de todos os seus filhos.
No ano em que celebramos 100 anos da entrada da imagem da Mãe no Santuário, queremos ser eternamente gratos a ela, por ter se revelado num rosto tão lindo, num olhar tão acolhedor, e sobretudo, por nos ter trazido Cristo, que em seu amor e misericórdia infinitas, entregou sua vida para nos salvar.
À Mãe de Deus nesta imagem, consagramos nosso coração e toda nossa vida. Nela nos sentimos abrigadas e aceitas. O nosso profundo e terno amor filial a ela nos transforma sempre mais em Pequenas Marias.
Esta intimidade com a Mãe quer ser cultivada. Quantas meninas dizem de todo coração: ‘Sem a Mãe, não sou nada’, e fazem da sua vida, um constante andar na presença da Mãe, abrindo-lhe largamente o seu coração. Com ela choram as suas desilusões, e a ela dirigem súplicas ardentes em suas necessidades, fazendo-lhe seus pedidos.
Assim, tal união com a Mãe, vincula a ela o cerne da personalidade, e aos poucos vai se realizando a transformação em Maria, seja na vida espiritual ou na formação do caráter. Ela se torna concreta em nosso pensar, em nosso agir, em toda nossa vida, e podemos rezar:
Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt!
Quem me olhar te veja
Quem me escutar te ouça,
Quem vier a mim te encontre.
A quem eu for eu te leve.
Mãe, que não seja mais eu que viva
Mas tu em mim. Amém!
Havia uma jovem schoenstatiana na Alemanha, que tinha uma amiga luterana. Certo dia esta amiga exclamou: “Assim como tu és, eu imagino a Maria de vocês.” É um testemunho edificante! Não é esta a nossa missão nos tempos atuais? É este o “ser Maria hoje”, o “Lírio do Pai, Tabor para o mundo!”
Ir. M. Clarissa
Assessora da Jufem – Santa Cruz do Sul, RS