Durante a tarde de sábado, mais uma vez a jufem se reuniu em grupos para discussão. A meta agora seria refletir sobre o presente para a Mãe de Deus como geração 2014.
A ideia original consiste em colocar uma pequena coroa RTA – como a que foi presenteada ao Fundador pelas irmãs de Maria – atrás da coroa “oficial” que o padre Kentenich coroou a Mãe, no santuário original. O pequeno símbolo seria o presente de toda uma geração, que se expressaria ali, seria a própria jufem a coroa viva de Maria. Assim, a primeira pergunta colhia a opinião das meninas sobre esse presente, se concordavam que o lugar ideal para colocá-lo seria realmente atrás da coroa.
Outro ponto abordado foi como a jufem poderia se apropriar de maneira mais pessoal da coroa. Para isto existiam duas propostas originais: colocar três pedrinhas que representariam pureza, fidelidade e nobreza. Ou então cinco pedrinhas, lembrando os cinco continentes em que a jufem está presente. Para a conquista foram lançadas ideias um tanto criativas, como enterrar as pedrinhas como tesouro precioso, ou então criar uma “cápsula do tempo” que mantivesse viva as aspirações da geração 2014.
Para relembrar a conquista de forma visível, algumas ideias surgiram de diferentes países, como a Suíça que sugeriu colocar uma coroa RTA no jardim da casa da jufem na Alemanha e plantar flores distintas em volta, que floresçam nas diversas estações do ano. A África do Sul manteve a ideia de usar flores, porém plantar lírios no formato da coroa em cada diocese; isso entre outras ideias.
A última questão foi ‘qual expressão não poderia faltar para a coroação?’, que seriam os atos, o ritual, para coroar a Mãe de Deus.
Uma das chefas de grupo, Jaqueline Santos, de Londrina/PR, considerou bastante proveitoso esse momento de conversa: “ a discussão foi mais rica do que a primeira, as meninas entraram na essência da conquista da coroa RTA. Elas sentiram que não é o simples colocar a pedra por colocar, mas a simbolização dos ideais; outra coisa legal é que a conquista não será uma coisa imposta, onde um grupo determina o que será presenteado, mas é uma decisão compartilhada”. Para Mariana Casarim, também de Londrina/PR, “a jufem mantém mais firme o espírito de unidade para a chegada do centenário da Aliança, e está, aparentemente, bem determinada com a conquista”.
Festival
Após as discussões em grupo houve o Cor Unum Fest, o festival das diversas culturas. Cada país teve a chance de mostrar um pouco de suas características, com vídeos, músicas e danças. Um leque de cores surgiu, cada nação trazia sua bandeira e a padroeira local para apresentá-las a todas. Tauane Amado, de Santo Ângelo/RS, diz que o festival “é legal; sendo um encontro internacional dá pra cada país trazer um pouco de sua cultura, e existe essa troca mútua, criando um momento divertido”.
Ainda nessa linha cultural, durante o jantar houve apresentação da Orquestra de Viola Caipira de Atibaia, que animou a jufem ao som da música sertaneja raiz. A juventude de Minas aproveitou a deixa para puxar uma quadrilha, dança original do estado.
Adoração
A noite terminou com uma adoração preparada pela jufem do Paraguai, mostrando a unidade de todas no coração de Cristo e, consequentemente, no coração do Pai. Com um denário nas mãos, cada menina saiu com a missão de rezar umas pelas outras, especialmente durante a JMJ.